quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Dar amor sem dar ouvidos

Hoje é dia de resoluções, inícios, fraturas, reinícios e reequações. Algo me percorre para concretizar, definir, regenerar e recuperar. A mente está implacável em relação a conclusões pouco edificantes e o coração quer-se ao largo de sufocos causados por interpretações superficiais. Bendita ausência de paciência que tanto ganho energético trazes! Há intolerâncias cirúrgicas fundamentais, que podem ser saudáveis: não reservar espaço interno para más vibrações, mesmo tendo compaixão e compreensão por algumas circunstâncias. Dar amor sem dar ouvidos.
 
No ginásio da alma, há dias em que não se consegue o fitness espiritual que se busca, mas hoje quero registar esta concessão. E é concessão que se impõe que diga, na medida em que há momentos que sei que me são permitidos viver; não se trata de meros estados que se alcançaram após uma qualquer maratona e meia. É isso e infinitamente mais do que isso. Não basta calçar sapatilhas e vestir uns calçõezinhos à alma. Há infusões que vêm de cima. Infinitamente obrigada a Deus por estas horas de respiração.

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