domingo, 1 de dezembro de 2013

Gosto tanto que me apetece dizer pouco. Vi há dias um vídeo acerca de um equívoco num concerto de Maria João Pires: a pianista havia preparado uma composição que não correspondia ao que a orquestra começava a tocar, logo entrou em pânico, embora apenas o maestro se tivesse apercebido da situação; encorajada pelo último a prosseguir com confiança, conseguiu um desempenho com a graça a que nos habituou, sem falhar sequer uma nota, tocando tudo de cor, ou seja, de coração. Pela admiração que nutro por ambos, compositor e pianista, fica esta, de sabor duplicado pelo sentimento de abrigo do meu quarto, fortaleza bendita contra o frio. BOA noite. Boas viagens pelo sono.
 
 
 
 

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